Hmm.... este final de semana eu abusei. Aproveitei para testar algumas receitas e receber com gosto algumas pessoas muito queridas para provar (e aprovar?).
O cardápio do almoço de sábado:
Salada à catalunha;
Contrafilé com aspargos frescos acompanhado de risoto;
Mousse de tangerina com pedaços de abacaxi.
Os nomes são mais chiques que a comida, que fora um truque aqui outro alí, foi toda muito símples.
A salada à catalunha... nada mais que tomates temperados. Eu escolhi tomates-uva, aqueles pequenos como os cereja mas mais ovais, que estão bem docinhos nesta época e fáceis de encontrar.
Prepare a vasinha que vai receber os tomates e vai para a mesa, esfregando meio dente de alho no fundo. Os tomates devem estar partidos, para pegar um leve sabor do alho e ficar mais fáceis de fisgar com o garfo. Um fio de azeite e pouco sal, só para juntar tudo. Se a pessoa quiser ela completa o sal no prato.
Quantidade: para três pessoas comerem bem, usei uma bandejinha de mercado (400gr mais ou menos) daria para 4 pessoas, sem prejuízo.
O prato principal deve ser iniciado pelo risoto que demora mais tempo. Começando pelo caldo, ferva água com um dente de alho cortado em 4 (não precisa picar), e legumes e tempeiros à sua escolha. Na praticidade pode substituir por caldo de legumes e de carne. Eu sempre coloco mais caldo de legumes que de carne, na proporção 2:1. Mantendo o caldo sempre quente, começar o processo do risoto: uma cebora ralada, em um fio de azeite (é pouco mesmo, só o suficiente para não queimar a cebola), depois que a cebola estiver transparente, acrescentar o arroz para risoto (hoje em dia tem umas marcas comuns no mercado) e refogar um pouco. Se tiver vinho branco, este é o momento de acrescenter um cálice (1/3 de copo de requeijão). Sempre mexendo para o arroz soltar o amido, deixe o vinho praticamente secar e acrescente aos poucos o caldo. O truque é deixar o líquido quase secar para acrescentar uma ou duas conhas de caldo, e sempre mexer bem. O arroz não deve ser lavado antes de ir para a panela e esta eu sugiro uma panela larga ou uma frigideira um pouco mais alta. Não será preciso tampar em nenhum ponto do processo.
O ponto do risoto é definido pelo gosto de quem vai comer, sendo que alguns preferem al dente (mais firme) e outros bem mole. Chegando ao ponto desejado retire do fogo (se só desligar o fogão a boca ainda quente vai continuar o cozimento, então tire mesmo do fogo), misture uma colherada de manteiga e um bom punhado de queijo ralado.
Quantidades: meio copo de arroz (cru) serve bem uma pessoa, e pede entre 1/2 e 3/4 de litro de caldo. Uma colher de sopa de manteiga é para servir 3 pessoas, reduza conforme a quantidade e o gosto pessoal. O mesmo vale para o queijo ralado. Ah, eu prefiro o queijo que a gente compra o pedaço e rala em casa, é sempre mais saboroso e se pode escolher o queijo que tenha mais ou menos sal.
Servir imediatamente!
Enquanto preparei o risoto, em outra panela cozinhei os aspargos frescos. Aqueles de cor forte são mais atraentes pra mim. O truque que aprendi com o Jamie Oliver é amarrá-los e cozinhá-los de pé, com as pontinhas para cima, só na água com sal. No meu caso as pontinhas ficaram mesmo para fora da água, mas dentro da panela. É melhor optar por uma panela mais alta que larga... Uns 20 minutos foram suficientes para deixar macio sem desmanchar. Prontos ficaram esperando termianr os bifes para serem passados na frigireira de leve, só pra resgatas um saborzinho a mais.
A carne... Bom, confesso que tenho uma certa preguiça de preparar carnes que precisem marinar, então os bifes caem muito bem. Escolha a carne de sua preferência, com uma cor vermelho vivo, nada de carne marrom, passada. A altura do bife é proporcional ao ponto desejado... se gostar mais mal-passado, escolha bifes mais altos, mais ao ponto, menos altos. Nada de bife fininho, nem batido ou amaciado, isso tira a estrutura da carne e deixa mais ressecada. Começe com 1 cm de espessura e teste seu gosto.
Escolha uma frigideira antiaderente, e deixe que ela fique bem quente. Eu gosto de uma frigideira mais larga em que caibam 2 bifes folgados (não coloque muitos de uma vez). No calorzão coloque o bife e deixe pegar cor. Vendo pela lateral você saberá o quanto aquele lado já cozinhou. Não fique mexendo a carne, deixe ela curtir o bronze! Depois de virar acrescente sal no lado já dourado. ATENÇÃO, EU NÃO ESQUECI O TEMPEIRO, É SÓ O SAL MESMO E SÓ NESTE MOMENTO! Depois salgue o outro lado. Repita o processo com todos os bifes e procure deixar a frigideira numa temeratura alta o suficiente para não juntar água, mas controlada para não queimar por fora e deixar mais cru do que você gostaria por dentro.
Depois de todos prontos, volte à frigideira e acrescente um pedacinho de manteiga. Vamos dizer uma colher de café para cada bife... Lambreque os sapecas e deixe à parte. Neste ponto os bifes já devem ter criado um caldinho próprio, que agora de mistura à manteiga e fica de lamber os beiços. Se quiser mais tempeiros, use este caldinho para refogar cebolas e/ou alhos e jogue tudo por cima (pra não secar o caldo todo no processo de refogar os tempeiros, acrescente colheradas de água o suficiente). Tá pronta esta parte.
Eu dou preferência por servir em panelas bonitas pois é uma coisa a menos para lavar, mas na falta destas uma travessa elegante cai bem. Arrume os aspargos sobre os bifes para parecer um arranjo complicadíssimo.
Sobremesa: a mousse de tangerina... Bom, eu comecei com a gelatina... Optei pela de tangerina, que tem gosto e cor muito atraentes. Um copo de água quente, dissolve um pacotinho de gelatina, meio copo de água fria e geladeira até endurecer (fazer na noite anterior ajuda, tentar adiantar no freezer fica péssimo, cria cristais de gelo e desanda a receita; não usar a gelatina endurecida faz o restante dos ingredientes se separar no processo e fica estranhíssimo).
Depois siga para o abacaxi, descascando, fatiando e picando em cubos de 0,5 cm. Uma fatia por pessoa é suficiente. Coloque em uma panela 1/2 litro de água, 1/3 de xícara de açúcar (esta medida deixa médio doce, e nunca tentei com adoçantes, mas deve ser possível) e depois de ferver acrescente o abacaxi. Uns 10 a 15 minutos em fogo baixo são suficientes. Não gosto de desperdício, mas nesta receita eu só uso o abacaxi, escorrido depois de cozido, a calda pode ser usada como a imaginação mandar.
Isso feito, reserve o abacaxi, e no liquidificador bata a gelatina endurecida, 1/2 lata de leite condençado, 1/2 de creme de leite e 1/2 de iogurte. Se quiser aliviar a consiência use tudo light... Se quiser arrendondar a receita dobre tudo, uma lata, uma lata, uma lata, 2 gelatinas. Bata bem até virar um creme. Despeje em um pote bonito ou faça poroes individuais, misturando o abacaxi com cuidado. Como a gelatina já estava dura, o resultado pede pouco tempo a mais de geladeira. Depois de pronto pode até aproveitar e regar com a calda, mas cuidado para não exagerar no doce e ficar enjoativo.
Se quiser enfeitar mais, é só usar folhas de hortelã por cima, ou chantili, ou ambos...
Pronto, refeição de 3 pratos! Tudo perfeito para uma boa conversa..... Ah, não tenha pressa em terminar os pratos e passar para o seguinte... a digestão vai devagar se processando e o papo bom vai rolando....
Pena que não fotografei!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Uma imagem vale mais que mil palavras
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Presentes
Hmm... como é bom sentir-se cercada de afeto!
Ontem fiquei até tarde conversando com uma amiga... Nem vimos o tempo passar. Foi interessante como me senti confortável falando de coisas tão profundas sobre mim, sem isso ser dolorido...
No trabalho... tchararam! Presente de aniversário atrasado!! Olha que delícia! E o melhor, feito por outra amiga em suas férias!
Delícia!
Ontem fiquei até tarde conversando com uma amiga... Nem vimos o tempo passar. Foi interessante como me senti confortável falando de coisas tão profundas sobre mim, sem isso ser dolorido...
No trabalho... tchararam! Presente de aniversário atrasado!! Olha que delícia! E o melhor, feito por outra amiga em suas férias!
Delícia!
Restaurant Week 2
Na última sexta fui almoçar no Ilê, também pelo Restaurant Week.
Hm... Que dizer... Foi preciso fazer reserva, pois o lugar está sempre com fila na porta, e o sistema de reservas só permitia um horário: 12hs. Pois é, o meu caso não foi o único em que uma pessoa chegou no horário e ficou apenas "segurando a mesa" por mais de meia hora.
O cardápio era interessante: Casquinha de Siri, Camarão no Abacaxi gratinado ao creme de catupiry (Camarão salteado no azeite extra virgem e creme de catupiry sem amido gratinado no forno a 270 graus. Acompanha arroz branco e batata palha)e Pretão com sorvete de sobremesa. Mas no final decepcionou. O siri tava bacana, mas o camarão vinha uma porção muito pequena, a batata ruim parecendo velha e a sobremesa sem graça, um bolo muito do esquisito, meio mole meio solado... Fora isso o serviço deixou a desejar, a demora tirou o sabor dos pratos e a quantidade de gente se embolando em volta da mesa trouxe um clima de muvuca incompatível com a proposta da decoração. Aliás esta também inadequada para o dia... Meia luz, meio escuro... Aff... Não é a intenção reclamar, mas eu fiquei bem decepcionada.
Hm... Que dizer... Foi preciso fazer reserva, pois o lugar está sempre com fila na porta, e o sistema de reservas só permitia um horário: 12hs. Pois é, o meu caso não foi o único em que uma pessoa chegou no horário e ficou apenas "segurando a mesa" por mais de meia hora.
O cardápio era interessante: Casquinha de Siri, Camarão no Abacaxi gratinado ao creme de catupiry (Camarão salteado no azeite extra virgem e creme de catupiry sem amido gratinado no forno a 270 graus. Acompanha arroz branco e batata palha)e Pretão com sorvete de sobremesa. Mas no final decepcionou. O siri tava bacana, mas o camarão vinha uma porção muito pequena, a batata ruim parecendo velha e a sobremesa sem graça, um bolo muito do esquisito, meio mole meio solado... Fora isso o serviço deixou a desejar, a demora tirou o sabor dos pratos e a quantidade de gente se embolando em volta da mesa trouxe um clima de muvuca incompatível com a proposta da decoração. Aliás esta também inadequada para o dia... Meia luz, meio escuro... Aff... Não é a intenção reclamar, mas eu fiquei bem decepcionada.
sábado, 31 de julho de 2010
Leituras de férias?
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Defesas
Ufa, mais um semestre acaba e com ele mais educadores formados. Minha responsabilidade? 4 destes novos profissionais passaram pela minha orientação este conturbado semestre. O resultado veio junto com muito cansaço, 4 aprovações!
Responsabilidade social cumprida.
Responsabilidade social cumprida.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
5º mandamento
A leitura tem fases de interesse. Horas me interesso por romances, horas por outros variados gêneros. Recentemente me reinteressei por psicopatias e acabei com este livro na mão. O resultado foi ler numa sentada.
Embora o site e o livro apelem para uma gora de sangue que escorre, o conteúdo do livro é mais leve, dentro do que pode ser leve em um duplo homicídio com premeditação.
http://www.oquintomandamento.com.br/livro.asp
Embora o site e o livro apelem para uma gora de sangue que escorre, o conteúdo do livro é mais leve, dentro do que pode ser leve em um duplo homicídio com premeditação.
http://www.oquintomandamento.com.br/livro.asp
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Desgosto
O ruim de não gostar de alguém é que dificilmente você separa a pessoa das características da pessoa. Aliás, tudo começa e acaba nas características.
Assim, de cara, não tem quem não goste de alguem, mas de algo neste alguém. Pensa: na festa, estava conversando e não gostei da metidice de fulana, ou do jeito de comer de ciclano, das convicções políticas, das considerações de moral etc. Isso vira um não gostar da pessoa, quando esta tal característica se sobrepõe às qualidades da pessoa.
Aí já temos uma constatação ruim: a característica se tornar maior do que a pessoa. Isso é péssimo!
Em todos os sentidos... uma característica ser definidora para bem ou para mal é reducionismo! Péssimo, mas humano.
Bom, e a parte seguinte é a pior, quando a pessoa passa novamente a ser mais que as características, mas de forma negativa. A partir do não gostar de alguém, não gostar das características deste alguém... Isso é terrível. É desgastante pois passamos a não gostar de cada uma das características e manifestações daquela pessoa. O jeito de rir, a forma de falar, tudo incomoda.
E na tentativa de ser melhor ser humano, a luta e o investimento em não desgostar de tudo relacionado à pessoa, de resistir ao processo humano da intolerância, um desgaste que caaansa...
Então o que seria melhor? Tentar com todas as forças não desgostar ou parar de resistir ao desgosto e colocar na categoria do "não tolero"? E a culpa e/ou o contexto permite?
Assim, de cara, não tem quem não goste de alguem, mas de algo neste alguém. Pensa: na festa, estava conversando e não gostei da metidice de fulana, ou do jeito de comer de ciclano, das convicções políticas, das considerações de moral etc. Isso vira um não gostar da pessoa, quando esta tal característica se sobrepõe às qualidades da pessoa.
Aí já temos uma constatação ruim: a característica se tornar maior do que a pessoa. Isso é péssimo!
Em todos os sentidos... uma característica ser definidora para bem ou para mal é reducionismo! Péssimo, mas humano.
Bom, e a parte seguinte é a pior, quando a pessoa passa novamente a ser mais que as características, mas de forma negativa. A partir do não gostar de alguém, não gostar das características deste alguém... Isso é terrível. É desgastante pois passamos a não gostar de cada uma das características e manifestações daquela pessoa. O jeito de rir, a forma de falar, tudo incomoda.
E na tentativa de ser melhor ser humano, a luta e o investimento em não desgostar de tudo relacionado à pessoa, de resistir ao processo humano da intolerância, um desgaste que caaansa...
Então o que seria melhor? Tentar com todas as forças não desgostar ou parar de resistir ao desgosto e colocar na categoria do "não tolero"? E a culpa e/ou o contexto permite?
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Restaurant Week
Hmmm.... Tempos de comer bem, comer bonito e mais acessível.
Hoje: L'affaire
Entrada: Salada du jour (hoje eram folhas, brócolis e tomates secos)
Prato principal: Filé Montanhês
(Medalhões de filé ao molho de shimeji e funghi com risotto de queijo montanhês)
Sobremesa:Verrine au Ananás
(Verrine de abacaxi com creme de queijo e chantili, calda de morango e abacaxi com bolacha champanhe)
Atendimento ótimo, rapidez, apresentação impecável, ambiente agradável e um preço justo.
Minhas estrelas:5
terça-feira, 20 de julho de 2010
Presente de aniversário
Eu ia deixando pra lá, mas ganhei uma cartinha de presente de aniversário e queria postá-la aqui... Tá atrasada, mas acho que vale a pena. Não tem identificação de quem mandou pois não pedi autorização...
Um misto de autêntica com conservadora...Alemanha com Império Inca...A tentativa de defini-la naum funciona...pois definir é limitar e isso é definitivamente de onde não se pode partir... Um dia me opus a ela, que queria se descrever em um email à alguém que iriam encontra-la mas não a conhecia de que era assim, assim, assado, sapecado...Me opus porque vi nesta descrição uma tentativa de limitar-se de definir-se tendo como ponto de partida aquilo que jamais nos deve definir...quiça nos caracterizar..mas JAMAIS definir..somos, e ELA É, muito mais do que se pode saltar aos olhos...muito mais de que uma mulher graciosa...como toda mulher tem suas sutilezas...as vezes lhe fala reconhecer isso..se apegando aquilo que somente deveria saltar aos olhos dos limitados e da gente a quem certamente não deveriamos escutar...Em uma análise mais consciente Naiá é isso...Quantas loiras são reais? e quantas das reais sabem o quanto são especiais por isso...Ela é uma dessas..dessas reais mas que assim não se vêem...mas talves aí parte do seu charme...
Um misto de autêntica com conservadora...Alemanha com Império Inca...A tentativa de defini-la naum funciona...pois definir é limitar e isso é definitivamente de onde não se pode partir... Um dia me opus a ela, que queria se descrever em um email à alguém que iriam encontra-la mas não a conhecia de que era assim, assim, assado, sapecado...Me opus porque vi nesta descrição uma tentativa de limitar-se de definir-se tendo como ponto de partida aquilo que jamais nos deve definir...quiça nos caracterizar..mas JAMAIS definir..somos, e ELA É, muito mais do que se pode saltar aos olhos...muito mais de que uma mulher graciosa...como toda mulher tem suas sutilezas...as vezes lhe fala reconhecer isso..se apegando aquilo que somente deveria saltar aos olhos dos limitados e da gente a quem certamente não deveriamos escutar...Em uma análise mais consciente Naiá é isso...Quantas loiras são reais? e quantas das reais sabem o quanto são especiais por isso...Ela é uma dessas..dessas reais mas que assim não se vêem...mas talves aí parte do seu charme...
A ti toda felicidade em seu ano novo particular!
Sorria mais. Cuide-se mais. Esteja consciente de que sua única missão aqui é ser loira e feliz!
Um Abraço MUI forte!
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Renovando os votos
Aniversário, eeeeehhhhh! Parabéns, curtição, carinho de todos os lados.
Acabou a semana de mau humor, acabou a fase deprê, hoje só felicidade!
Tem gente que depois de certa idade para de comemorar. Eu não preciso de nada grande, só renovar os meus votos comigo mesma, de continuar investindo em mim, continuar tentando ser feliz independente das dificuldades do mundo. Agora, tendo testemunhas, a gente não recusa!

Acabou a semana de mau humor, acabou a fase deprê, hoje só felicidade!
Tem gente que depois de certa idade para de comemorar. Eu não preciso de nada grande, só renovar os meus votos comigo mesma, de continuar investindo em mim, continuar tentando ser feliz independente das dificuldades do mundo. Agora, tendo testemunhas, a gente não recusa!


quinta-feira, 22 de abril de 2010
Torta de Ricota

Hm... eu tinha que começar com uma receita doce e que me remete à infância... Pois é, esta torta pode até parecer desengonçada nessa foto, mas o que eu mais gosto nela é que ela é do tipo que some do prato! Esta foi tão rápido que quando lembrei de fotografar só tinha ficado este pedaço!
Receita passo a passo super simples (eu acho simples toda receita que a mistura se faz no liquidificador)
1/2 kg de ricota
1 lata de leite condensado
2 latas de leite
4 ovos
2 colheres (rasas) de manteiga ou margarina
4 colheres cheias de maizena
uvas passas claras (umas 2 colheres de sopa cheias dão conta)
Com excepção das uvas passas, tudo vai no liquidificador, batendo bem por uns 5 minutos. É o tempo da massa ficar homogênea.
Eu prefiro usar nesta receita as formas redondas de aro removível. Tem umas baratinhas vendendo nos mercados mesmo, e fica mais fácil de desenformar. Se preferir outro formato vá em frente, eu só não recomendo as formas com buraco para não cozinhar demais a massa e acabar seca. Bem, a forma precisa ser untada e enfarinhada, o que significa espalhar manteiga ou margarina fazendo uma camada bem fininha por toda a forma. O enfarinhar pode ser com farinha de trigo ou com maizena, já que a maizena vai na receita.
Forma pronta, despeje o conteúdo do liquidificador, deixando espaço para a massa crescer uns 2 ou 3 dedos.
As uvas passas... Sempre é bom dar um saborzinho a mais deixando as uvas passas alguns minutos em um copo com alguma bebida como o rum. É bem pouco álcool no meio de toda a receita que quase nem se percebe, e quem prefere outros sabores pode usar guaraná ou suco de limão ou qualquer bebida clara como as uvas e que agrade.
Quanto a posição, eu gosto delas no fundo, então só despejo com as mãos tentando colocar a mesma quantidade em todos os lugares. Se você quiser que elas fiquem no meio da massa e não afundem tanto é só passá-las na farinha de trigo antes de acrescentar na massa (use uma peneira com as uvas passa dentro e coloque uma colher de farinha, peneire a farinha e o que ficar nas uvas passas é o suficiente para a mágica).
Isso posto é forno, com paciência, até dourar. 180 graus por mais de uma hora na minha casa, mas vale muito a pena. A massa a princípio líquida vai

Algumas geleias são muito grossas ou gelatinosas, neste caso é bom colocar numa panela com uma colherada ou duas de água e em fogo baixo mexer até amolecer.
Tudo pronto? Espere esfriar pois quente o sabor não é tão bom. Conserve em geladeira por não mais que 4 dias.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Foram-se as tampas, mas ficaram as panelas.
Pensando em utensilhos de cozinha, ou em iniciantes, me vêm a cabeça que o fundamental são panelas boas. Eu tenho lembrança das panelas de mamãe, que já duram mais de 30 anos e em perfeito estado. Foram-se as tampas, mas ficaram as panelas. Mas tampas arrumamos outras. A marca: Penedo, de inox grosso, robusto.
Se você vai comprar panelas certifique-se de comprar algo adequado à quantidade de comida a ser preparado. Se mora sozinho ou com uma só pessoa, dê preferência a panelas menores, de pequenas a médias. A quantidade não precisa exceder o número de bocas em seu fogão, afinal você somente poderá usar ao mesmo tempo esta quantidade!
Ah, isso me lembra... Fogões... eu gostei muito de um fogão mini, de duas bocas que tive por um tempo. O forno era menor, e assim atendia minhas necessidades com uma sensível economia de gás.
O normal, 4 bocas atende bem. 6 bocas é uma tentação, mas também pode ser um exagero!
E vamos às compras!!!
Se você vai comprar panelas certifique-se de comprar algo adequado à quantidade de comida a ser preparado. Se mora sozinho ou com uma só pessoa, dê preferência a panelas menores, de pequenas a médias. A quantidade não precisa exceder o número de bocas em seu fogão, afinal você somente poderá usar ao mesmo tempo esta quantidade!
Ah, isso me lembra... Fogões... eu gostei muito de um fogão mini, de duas bocas que tive por um tempo. O forno era menor, e assim atendia minhas necessidades com uma sensível economia de gás.
O normal, 4 bocas atende bem. 6 bocas é uma tentação, mas também pode ser um exagero!
E vamos às compras!!!
sábado, 3 de abril de 2010
Dicas de cozinha para iniciantes
Estive em Porto Alegre novamente esta semana e conheci um grupo muito simpático de pessoas bem sucedidas na vida acadêmica e galgando a vida profissional. Muito bacana mesmo. Fomos jantar em uma churrascaria e o papo animado foi longe!
Fugindo um pouco de assuntos de trabalho, "garrei cunversa" com uma colega que me contou estar se preparando para sair da casa dos pais e ir ter seu canto. Qual não foi minha surpresa quando ela comentou que nada entende de cozinha e até seu miojo fica meio sem graça?
Pois é, já tinha ouvido algo semelhante de outras pessoas e em uma ocasião fui convidada por uma amiga a dar um cursinho básico de culinária. Esta minha amiga já tinha feito aulas, mas nunca colocou em prática, acabou esquecendo... E me pediu para começarmos do começo, indo escolher os utensilhos de cozinha, panelas, potes, colheres e tudo o que fosse necessário. Bom, fomos e ao explicar a diferença entre alguns materiais no mercado notei a aproximação de duas mulheres, que se apresentaram mãe e filha preparando-se para o casamento da segunda, também com dúvidas nos utensilos.
Muito bem, desde esta ocasião e agora renovada pela recente conversa, penso em criar um espaço para dar estas dicas. Acho que a hora chegou!
Fugindo um pouco de assuntos de trabalho, "garrei cunversa" com uma colega que me contou estar se preparando para sair da casa dos pais e ir ter seu canto. Qual não foi minha surpresa quando ela comentou que nada entende de cozinha e até seu miojo fica meio sem graça?
Pois é, já tinha ouvido algo semelhante de outras pessoas e em uma ocasião fui convidada por uma amiga a dar um cursinho básico de culinária. Esta minha amiga já tinha feito aulas, mas nunca colocou em prática, acabou esquecendo... E me pediu para começarmos do começo, indo escolher os utensilhos de cozinha, panelas, potes, colheres e tudo o que fosse necessário. Bom, fomos e ao explicar a diferença entre alguns materiais no mercado notei a aproximação de duas mulheres, que se apresentaram mãe e filha preparando-se para o casamento da segunda, também com dúvidas nos utensilos.
Muito bem, desde esta ocasião e agora renovada pela recente conversa, penso em criar um espaço para dar estas dicas. Acho que a hora chegou!
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Qualquer paixão me diverte
Esta expressão por si só pode não ser verdadeira, pois eu entendo que paixão pode ser quase uma doença. Tem sintomas físicos e tempo de incubação, contágio e recuperação. Mas a frase é verdadeira no sentido filosófico. Sim, qualquer paixão me faz feliz. Qualquer coisa que se sinta é suficiente para minha alma se sentir viva.
Um bom papo pode ter este efeito, ou fazer um presente para uma amiga, ou conseguir pedir ajuda frente a um desafio. E tudo isso eu tive hoje, em pequenas doses... Homeopatia da felicidade. Isso existe?
Eu sei que tem comprimidos mágicos que fazem algumas pessoas crer num mundo mais colorido, psicodélico talvez. Mas homeopatia? Quer coisa mais lenta e paciente que homeopatia? Só meditação... Mas tudo bem, se me fizer feliz...
Isso me lembra que faz um tempo que assumi o compromisso de ser feliz. Muito feliz e todos os dias. Ser feliz o dia todo não é real, mas um pouquinho todo dia... é necessário. Posso dizer que é uma missão, mas há quem não partilhe da minha crença. Então estes podem até me achar louca, mas eu vou seguindo o meu caminho.
Ah, reclamar me faz feliz! Rir dos absurdos alheios me faz feliz. Minha bondade extrema se choca com minha capacidade de chutar cachorro morto neste ponto... rir de imbecilidades e pequenezas. Mesmo que ria por dentro, escondidinho... Ou que ria disfarçada de compaixão...
Só não sou perfeita por esta modéstia que não me larga... verdade! No meu mundo e na minha meta, a felicidade trai outras possibilidades de felicidade e vivo a contradição com gosto. Ah, e sem culpa. Aliás sem culpa nenhuminha meeeeessssmo.
A contradição pública mantém o equilíbrio interno.
Mas anda não gosto de traição... Aliás não gosto de não reconhecer de onde vem a traição. Não gosto de desejar vingança... Mas minha humanidade me invade e eu deixo tudo isso quase me afogar para sair nadando por cima, depositando na fé a certeza que o universo cobra cada uma de suas dívidas e eu não quero fazer mais nenhuma. Sei que é inevitável contrair algumas, mas é saudável evitar.
E vou cultivando as paixões, as felicidades.
Ah, eu gosto de pagar a minha conta. Não é que não goste de ser paparicada, mas poder tirar o dinheiro da carteira, dinheiro que eu conquistei com meu empenho, e colocar no balcão para pagar o que eu consumi... hmmmmm que prazer!
Pode parecer até meio psicótico, mas nos momentos de maior desprazer, pensar nos praeres e perceber o ridículo de cada situação dá até vontade de sorrir. Deixa mais leve...
E quando eu não perceber que estou empurrando o carro sozinha, que algém grite na minha cara o meu orgulho que terei prazer em rir da minha idiotice.
Um bom papo pode ter este efeito, ou fazer um presente para uma amiga, ou conseguir pedir ajuda frente a um desafio. E tudo isso eu tive hoje, em pequenas doses... Homeopatia da felicidade. Isso existe?
Eu sei que tem comprimidos mágicos que fazem algumas pessoas crer num mundo mais colorido, psicodélico talvez. Mas homeopatia? Quer coisa mais lenta e paciente que homeopatia? Só meditação... Mas tudo bem, se me fizer feliz...
Isso me lembra que faz um tempo que assumi o compromisso de ser feliz. Muito feliz e todos os dias. Ser feliz o dia todo não é real, mas um pouquinho todo dia... é necessário. Posso dizer que é uma missão, mas há quem não partilhe da minha crença. Então estes podem até me achar louca, mas eu vou seguindo o meu caminho.
Ah, reclamar me faz feliz! Rir dos absurdos alheios me faz feliz. Minha bondade extrema se choca com minha capacidade de chutar cachorro morto neste ponto... rir de imbecilidades e pequenezas. Mesmo que ria por dentro, escondidinho... Ou que ria disfarçada de compaixão...
Só não sou perfeita por esta modéstia que não me larga... verdade! No meu mundo e na minha meta, a felicidade trai outras possibilidades de felicidade e vivo a contradição com gosto. Ah, e sem culpa. Aliás sem culpa nenhuminha meeeeessssmo.
A contradição pública mantém o equilíbrio interno.
Mas anda não gosto de traição... Aliás não gosto de não reconhecer de onde vem a traição. Não gosto de desejar vingança... Mas minha humanidade me invade e eu deixo tudo isso quase me afogar para sair nadando por cima, depositando na fé a certeza que o universo cobra cada uma de suas dívidas e eu não quero fazer mais nenhuma. Sei que é inevitável contrair algumas, mas é saudável evitar.
E vou cultivando as paixões, as felicidades.
Ah, eu gosto de pagar a minha conta. Não é que não goste de ser paparicada, mas poder tirar o dinheiro da carteira, dinheiro que eu conquistei com meu empenho, e colocar no balcão para pagar o que eu consumi... hmmmmm que prazer!
Pode parecer até meio psicótico, mas nos momentos de maior desprazer, pensar nos praeres e perceber o ridículo de cada situação dá até vontade de sorrir. Deixa mais leve...
E quando eu não perceber que estou empurrando o carro sozinha, que algém grite na minha cara o meu orgulho que terei prazer em rir da minha idiotice.
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